Geração distribuída de energia elétrica: como funciona e quais as vantagens
A geração distribuída é uma forma de autoprodução de energia elétrica, a partir da construção de pequenas usinas renováveis, utilizadas para abastecer empresas, indústrias e até residências. Foi regulamentada pela Aneel em 2012 como uma forma legítima de produzir eletricidade, que ajuda o meio ambiente.
A implantação dessas usinas não depende de concessões públicas e possuem como principal benefício o sistema de compensação de energia elétrica, que permite que o excedente de energia não utilizada se transforme em créditos nas contas de energia que podem ser utilizados em até 60 meses.
Um ponto importante é que, a geração distribuída somente pode ser utilizada por consumidores do mercado regulado. A usina e as unidades consumidoras devem estar conectadas nas redes da mesma distribuidora de energia.
Geração distribuída x geração centralizada
A geração distribuída pode ser local ou remota. As usinas locais são aquelas que são instaladas junto às unidades consumidoras. As usinas remotas são instaladas em uma área diferente daquela que está a unidade consumidora. A energia injetada pelas usinas remotas é medida pela distribuidora local e creditada nas unidades consumidoras que são apontadas para receber essa energia. A geração centralizada, normalmente, atende um grande número de unidades consumidoras.
As usinas para geração distribuída somente podem utilizar apenas fontes renováveis, como a energia solar, eólica e biomassa. Com esse sistema de compensação de energia elétrica, a unidade consumidora recebe os créditos em suas faturas de energia para utilizar em um período máximo de 60 meses.
Formas de geração distribuída
Existem dois tipos de geração distribuída, regulamentadas pela Aneel. A microgeração é uma central de produção de energia elétrica com potência instalada igual ou inferior a 75 kW. Já a minigeração é uma central de produção de energia com potência instalada de 75 kW até 3 MW para fonte solar e 5 MW para outras fontes renováveis.
A produção de energia distribuída pode ser realizada dentro da própria unidade consumidora, como as placas fotovoltaicas instaladas nos telhados ou em uma área disponível. Também é uma forma de autoconsumo quando uma empresa matriz gera a energia e distribui o excedente às filiais, desde que estejam dentro da mesma distribuidora e sob o mesmo CNPJ ou CPF.
Também é possível que a geração distribuída seja compartilhada, que é quando duas ou mais empresas realizam a produção de energia e compartilham a energia gerada, proporcionalmente à sua participação na usina. É uma boa maneira de obter baixo custo de energia com a instalação de usinas de maior porte.
Por que optar pela geração distribuída?
A geração distribuída traz vantagens financeiras para os consumidores, além da autonomia e contribuição para um futuro mais sustentável. A seguir, confira os principais benefícios desse modelo de produção de energia:
- Redução de gastos com energia
- Produção da sua própria energia
- Utilização de fontes de energia renovável, que tem baixo impacto ambiental
- Sistema de compensação de energia elétrica, que permite o uso da energia gerada em horário diferente do que a energia foi gerada;
- Uso de créditos da energia não utilizada por até 60 meses.
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